Piscina de um condomínio desabou sobre a garagem em Vila Velha - APC - Associação Paulista de Condomínios

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Piscina de um condomínio desabou sobre a garagem em Vila Velha

No dia 22 de abril a piscina de um edifício no bairro de Itaparica, Vila Velha, desabou sobre a garagem do prédio. Segundo as informações, ninguém ficou ferido e todos os moradores desocuparam os apartamentos e evacuaram o local.

O Crea-ES (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo) realizou a vistoria no local e de acordo com o órgão, a primeira análise mostrou que o aço que evita o fundo da piscina ceder, não estava preso.

Segundo o gerente de fiscalização Crea, nessa primeira análise foi constatado que não existia o “engastamento” entre o fundo da piscina e a viga.

O engastamento é o aço que passa pela piscina e se prende em uma outra estrutura. O aço é uma força de tração e o concreto é a compressão. Como o aço é a tração, ele passa pela laje e fica preso a uma outra estrutura, isso evita que o piso possa ceder. E nesse caso não estava preso.

O engenheiro do Crea responsável pela análise afirmou que todo desabamento ou colapso de estrutura, tem origem em um erro de projeto ou de execução. O órgão solicitou o projeto à construtora e vai fazer uma análise mais profunda.

Diante da situação, os 90 apartamentos foram esvaziados para que fosse feita a vistoria no prédio. Durante esse período em que os moradores não puderam retornar a suas casas, a construtora responsável pelo edifício, arcou com as despesas de hotel e afins.

Problemas estruturais
Se, ao receber o imóvel, o proprietário notar defeitos aparentes, como por exemplo: portas quebradas ou paredes mal pintadas, ele tem até 90 dias, após a entrega da chave para solicitar reparo junto à construtora.

Já para defeitos estruturais do imóvel, o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) entende que o prazo para entrar com a ação contra a construtora prescreve 20 anos após a constatação técnica do problema por um perito.

O presidente da associação dos Mutuários de São Paulo, aconselha que os proprietários verifiquem vícios ou defeitos que possam comprometer a construção antes mesmo de receber as chaves, verificando a utilização de materiais inadequados, as deficiências no projeto ou falhas na execução da obra que possam trazer dor de cabeça futuramente.

Esteja sempre atento a possíveis problemas estruturais ou na entrega do seu apartamento para evitar preocupações futuras, pois, se necessário, você estará a parte das situações para que possa recorrer à construtora, para que seja feito o reparo.

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